O albinismo é considerado como uma desordem genética, que afeta a produção de melanina no organismo, o que compromete a coloração da pele, cabelos e olhos.
A produção de melanina no corpo, dependendo do caso, pode ser muito baixa ou ausente, já que os estudos apontam 7 genes como responsáveis para o surgimento do albinismo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o tipo mais comum de albinismo presente no Brasil é o oculocutâneo tipo II, que apresenta a deficiência parcial de melanina, sendo que assim, a pele, os olhos e o cabelo possuem algum grau de pigmentação.
Conheça quais são os tipos de pigmentação, ou falta delas, que podem ser encontradas em pacientes com albinismo:
PELE: cor branca ou amarronzada.
CABELOS: brancos, amarelados, avermelhados ou acastanhados.
OLHOS: azuis, acastanhados ou avermelhados.
No caso de olhos avermelhados, o resultado se dá devido a falta de pigmento, que deixa transparecer os vasos da retina. Além disso, o albinismo também pode causar problemas de visão, como estrabismo, catarata e nistagmo (oscilações rítmicas, repetidas e involuntárias de um ou ambos olhos).
Entre os principais efeitos do albinismo está a alta sensibilidade com a radiação ultravioleta, ocasionando graves casos de câncer de pele em pacientes ainda jovens, como também o envelhecimento precoce.
Uma dificuldade também encontrada por pessoas albinas está a deficiência em Vitamina D, que é obtida em sua maioria por exposição solar. Para isso, suplementação da vitamina e fotoproteção estrita são os tratamentos mais indicados.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca que não há uma tratamento específico para a doenças, por sua origem em uma mutação genética, porém, estudos já vêm sendo realizados para estimular a produção de melanina pelo organismo.
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